segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Não se bê bibalma …

Foto: alex campos

Nem marinheiros… nem estivadores…
Vai daí já foi tudo para o ravaion…
Seria uma desfaçatez da minha parte desejar um próspero ano novo a todos, isto derivado do governo que temos e da situação em que isto está. Tenho a sensação que estaria a ser hipócrita. É que isto está pior do que quando um capitão de cavalaria disse aos seus soldados para irem até Lisboa para acabarem com o “estado a que isto chegou!!!!”.
De qualquer maneira faço votos para que tenham o melhor ano possível.

domingo, 30 de dezembro de 2007

Grande Graeme


“Sempre me interroguei como é que os franceses continuam a cantar, como canto nacional, um canto de guerra, com palavras belicosas, sanguinárias e racistas”.
Graeme Allwright, cantor francês de origem neo-zelandesa, escreveu uma nova letra para a “Marselhesa”, e colocou uma petição on-line para que pudesse ser aprovada. Não faço ideia se é só para cidadãos franceses, isto porque, se for também para francófilos, claro que eu também subscrevo.
Mas, já agora, dedico uma balada de Graeme a todos os soldados americanos que, seja no Iraque, no Afeganistão, ou algures, defendem galhardamente a sua pátria. Creio que um dos meus cantores preferidos não levará a mal.


sábado, 29 de dezembro de 2007

Mensagem de Ano Novo… ou talvez não (croniqueta de fim-de-semana)




Para quem viu o filme de Elia Kazan “Há lodo no Cais”, aliás com uma excepcional interpretação de Marlon Brando, pensará que aquilo pertencerá ao passado. E é a pura verdade, uma vez que a obra, cuja acção se passa nos States, data de 1954.
Só que, em Portugal, mesmo antes do 25 de Abril, as coisas passavam-se exactamente da mesma forma. Era assim: os desfavorecidos do sistema, os deserdados da fortuna, acumulavam-se em frente do portão do porto, com a esperança de serem chamados para mais uma jornada de trabalho na estiva.
E havia um, chamemos-lhe jagunço, cão-de-fila, bulldog ou coisa que o valha, que escolhia quem iria trabalhar nesse dia. Claro que poderia haver, não sei se houve, mas o sistema estava bem montado nesse sentido e estivadores desse tempo têm-me dito que sim, chico-espertice por parte do dito jagunço para escolher este e este em detrimento daquele e daquele.
Mas as coisas evoluíram. Quer dizer, mudaram qualquer coisa para poderem continuar na mesma. Mas que houve uma evolução notória, lá isso houve.
Agora os tais deserdados não precisam de ir para a frente do portão, basta estarem em casa, que o telefone, ou telemóvel, que isto de tecnologias vai de vento em popa, há-de tocar e, pronto, hoje há trabalho. Também há um funcionário, que tem uma lista de desempregados, de homens com emprego precário, os ditos deserdados, de estudantes até, e todas as manhãs, recebendo a informação de quantos homens são precisos, lá dá início ao seu trabalho, o de chamar os homens necessários para aquele dia. E tudo isto com a complacência dos sindicatos, que tal como então…
Não sei se repararam na evolução, sobretudo social: os trabalhadores não precisam de ir para a frente do portão, ao frio ou à chuva ou ao vento, sem terem a certeza de terem trabalho nesse dia, levantando-se assim só mesmo se tiverem de ir trabalhar. O mesmo vale para o funcionário encarregado de os chamar, nomear, escolher… bem, como queiram, que isto é uma democracia.
Também não sei se isto é legal, se é constitucional, ou se estes trabalhadores contribuem para as estatísticas de diminuição de desemprego.
Ninguém saberá, mas que com esta evolução os trabalhadores dos portos nestas condições, quer dizer, com contrato diário, ou sem trabalho certo, portanto precário, são já bem muito mais de cinquenta por cento, não haverá muitas dúvidas.
Que continua a haver lodo no cais, lá isso…

Adenda 1: um especialista na matéria afirmou recentemente que Portugal dentro de 12 anos será o país mais pobre da União Europeia. Mas temos uma vantagem. A de, coerentemente com a nossa mentalidade feudal, termos também os mais prósperos banqueiros, investidores, patronato fascistóide e outros proxenetas do género da União Europeia.

Adenda 2: o primeiro-ministro José Sócrates recebeu recentemente um apoio invulgar e inusitado. O supostamente “líder” da Oposição diz que quer acabar com o Estado. O que se pode depreender destas declarações, não pode ser senão o acabar com o restinho da função social do Estado, que os “socialistas” ainda não, possivelmente por incompetência, liquidaram.
Das duas, uma: ou os rosa-laranja andam a brincar com a nossa inteligência ou somos estúpidos que nem pneus.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Manuel Teixeira (Kickboxing)

Manuel Teixeira arbitra um combate internacional

É o principal responsável pela secção de Kickboxing do GCF, coordenador das Selecções Nacionais de seniores e juniores e membro da Direcção Técnica Nacional. Além de conceituado treinador, pois foi por diversas vezes considerado melhor treinador nacional, também como árbitro foi referenciado como um dos melhores internacionais.
Enquanto atleta foi campeão nacional e ibérico de Full-contact de 1986 a 1990 e Medalha de Bronze no Campeonato da Europa.
É graduado em Cinturão Negro V Dan, reconhecido pela Federação Internacional WAKO.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Luís Silva (Ténis de Mesa)


É possivelmente o atleta figueirense com melhor registo. Campeão nacional em 1966, foi o mais jovem campeão nacional de todos os tempos.
Em 1968 foi campeão por equipas e venceu a Taça de Portugal (com Fernando Calouro e João Maçãs) e de pares com João Maçãs. No ano seguinte, 1969, repetiu o título de pares, desta vez com Fernando Calouro.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Só se lembra dos caminhos velhos...


...quem tem saudades da terra.
É reconfortante ouvirmos estes dois senhores.
A "Aldeia Olímpica" deseja a todos os atletas e aos seus visitantes um bom Natal.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

José Carlos Sousa (Ciclismo)






Corre em bicicleta, mas não no ciclismo tradicional. A modalidade chama-se DownHill, pratica-se com uma bicicleta de montanha e as provas são sempre a descer. Não seria mau se não fossem por “maus caminhos”.
Mas para José Carlos Sousa os caminhos até têm sido bons. Confere já 4 títulos nacionais de DownHill (99, 2000, 2003 e 2005), e duas Taças de Portugal. Em 1998, ano anterior ao seu primeiro título nacional, foi também o segundo melhor português no Campeonato do Mundo.

domingo, 16 de dezembro de 2007

O Campo do Cabedelo, a Confraria do Bitûmen e a minha solução final (croniqueta de fim-de-semana)


foto: Pedro Cruz (Outramargem.blogspot.com)


Muito se tem falado agora dos terrenos onde está o Campo de Jogos do Cabedelo. Estou consciente de que a minha opinião sobre o destino a dar àquele espaço será uma opinião muito, direi mesmo, absolutamente minoritária, por ser antagónica à opinião generalizada da maioria das pessoas e, como em democracia o que prevalece é a opinião da maioria, vou tendo a meu favor que, também em democracia a opinião das minorias deve ser respeitada e, pelo menos ouvida.
A questão de nunca se ter sabido de quem eram os terrenos e agora, de repente, ficar-se a saber de quem são, para mim é arrepiante, obscuro, indigno.
E a minha opinião será minoritária porquê? Explico: Porque os partidos que alimentam, favorecem, alimentam-se e precisam da especulação imobiliária têm, quer no país, na Figueira ou na Cova-Gala, em cada consulta às urnas, sempre muito acima dos 80% dos votos expressos. Então em S. Pedro está no poder uma mistura que eu não sei se será laranja rosácea ou rosa alaranjada. Se observarmos a constituição da Assembleia de Freguesia, de 9 elementos só um não pertence a esta explosiva mistura. E a especulação imobiliária tem sido desde há vários anos o leit-motiv desta coisada toda.
Bem, vamos à minha proposta: o que deveria ser o destino daquele espaço desportivo (gostaria de escrever estádio ou complexo) era a sua adaptação a uma correcta prática desportiva. Já que o Estádio José Bento Pessoa está entregue às “agruras” do desporto profissionalizado (leia-se indústria), além dos melhoramentos necessários para a prática de futebol, uma pista de atletismo vinha mesmo a calhar, com as valências necessárias para saltos e lançamentos. Não faltariam jovens para a prática do atletismo e quem os treinasse. O que aumentaria a qualidade de vida dos figueirenses e proporcionava à juventude mais escolhas na prática desportiva.


Adenda: Aí vai um silogismo.
1 – Hugo Chavez é ditador e anti-democrático. Hugo Chavez fez um referendo.
2 – A União Europeia é super-democrática. Não faz referendos.
3 – Logo o referendo é uma instituição ditatorial e anti-democrática.
Perceberam? Também era fácil.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Sempre régia...

Porque...


É vital para a nossa condição de Homens e Mulheres livres
É urgente acabar com esta calamidade
"a neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado"
Se ainda não assinou, assine. Aqui!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Patrícia Silva (Natação)


Licenciada em Medicina e a especializar-se em cardiologia pediátrica, Patrícia Silva tem uma carreira desportiva notável e, também, invejável. Representou o Ginásio (1990/96) e o Clube Náutico Académico de Coimbra (1996/2001) e em competições nacionais subiu ao lugar mais alto do pódio por 21 vezes (entre as quais 10 títulos absolutos), foi por uma vintena de vezes vice-campeã e por seis vezes foi a terceira a subir.
De 1997 a 2001 a atleta representou a selecção nacional em 6 ocasiões. Entre as provas que disputou, conta-se, em 1998, o Campeonato da Europa (juniores), em Antuérpia , e em 1999, a Taça do Mundo em Paris.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Dupond et Dupont, em nova versão


Foi da objectiva do fotógrafo Daniel Rocha que surgiu esta imponente e nova versão dos famosos policiais criados por Hergé. Nem de propósito, diríamos. Os originais distinguiam-se pelo bigode, estes distinguem-se pela cor da gravata.
- Porreiro, pá!
- Eu diria mais, porreiro,pá!


Foto desportivamente sacada daqui

Carina Maia (Kickboxing)


Natural de Lavos, Carina é, aos 24 anos, tri-campeã nacional de Full-contact (2005, 2006 e 2007), títulos aos quais juntou o de campeã de boxe em 2005.
No ano passado, 2006, sagrou-se vice-campeã europeia de Full-contact, no Campeonato que se realizou em Lisboa.

sábado, 8 de dezembro de 2007

João Maçãs (Ténis de Mesa)


Numa época em que o Ténis de Mesa conheceu um grande desenvolvimento na Figueira da Foz, João Maçãs, do GCF, foi um dos quatro atletas figueirenses que se sagraram campeões nacionais individuais. Foi em 1968. Já em 1965 fora vice-campeão nacional em pares.
Mas 1968 foi o ano de ouro deste atleta. Juntou ao título individual o de campeão por equipas e a Taça de Portugal (ambos com Luís Silva e Fernando Calouro) e de pares, também, com Luís Silva, outro dos 4 campeões individuais, e vice-campeão individual, nesse ano, o que traduz a supremacia do Ténis de Mesa figueirense nesses tempos.
Recorde-se que estes e muitos outros títulos (quer da Naval quer do Ginásio) foram obtidos nas classes de formação. Em 1968 João Maçãs tinha 16 anos. Curiosamente, esta perfomance do Ténis de Mesa figueirense nunca teve continuidade nos seniores.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Que cimeira????????????




Quatre cents enfants noirs


Quatre cents enfants noirs
Dans un journal du soir
Et leur pauvre sourire
Ces quatre cents visages
A la première page
M'empêchent de dormir

Toi, tu dors près de moi
Heureuse, et je le sais
Tu dors comme autrefois
Moi aussi je dormais
Si la nuit est venue
Pourtant Paris n'est plus
Qu'un effrayant silence

J'attends que le jour vienne
J'attends que l'on éteigne
J'attends qu'un oiseau chante
Qu'un oiseau chante

Quatre cents enfants noirs
Sans manger et sans boire
Avec leurs grands yeux tristes
Ces quatre cents prières
Dans un hebdomadaire
Rappellent qu'ils existent

Toi, tu dors malgré tout
De ton sommeil heureux
Tu dors et tout à coup
Je suis seul avec eux
Le soleil s'est levé
L'arroseur est passé
A Paris c'est dimanche

Ceux qui veillaient s'endorment
Ceux qui dormaient s'étonnent
Quelque part rien ne change
Rien ne change, rien ne change

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Os géneros de Democracia


A Democracia é tão, tão, tão, multifacetada, pluralista, e outras coisas mais, que se vai subdividindo em vãrios géneros.
Aqui pode-se ver dois dos muitos exemplares: um aqui e outro aqui.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Rita Silva (Remo)


Esta estudante do 11º ano de Ciências e Tecnologia que quer seguir Arquitectura ou Engenharia Civil já praticou Ginástica Acrobática, Natação e Ballet, antes de tentar o Remo.
Nesta modalidade, que pratica há 4 anos, obteve um segundo lugar em Skiff (iniciados) na época 2004/05 e um 3º na categoria de juvenil na época seguinte. Foi em quadriSkull que conseguiu dois primeiros lugares no campeonato nacional em 2005/06 e 2006/07.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Solidariedade

Exmo. Senhor Presidente da República Portuguesa
Prof. Aníbal Cavaco Silva
Palácio de Belém, Calçada da Ajuda, nº 11, 1349-022 Lisboa

Assunto: PETIÇÃO para estabelecimento de medidas sociais, administrativas, legais e judiciais, que realizem o dever de protecção do Estado em relação às crianças confiadas à guarda de instituições, assim como as que assegurem o respeito pelas necessidades especiais da criança vítima de crimes sexuais, testemunha em processo penal.

Excelência,

No exercício do direito de petição previsto na Constituição da República Portuguesa, verificado o cumprimento dos pressupostos legais para o seu exercício, vêm os signatários abaixo assinados, por este meio, expor e peticionar a V. Exa. o seguinte:
Somos um conjunto de cidadãos e de cidadãs, conscientes de que o abuso sexual de crianças não afecta apenas as vítimas mas toda a sociedade, e de que “a neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado” (Elie Wiesel).
Estamos unido(a)s por um sentimento de profunda e radical indignação contra a pedofilia e abuso sexual de crianças, de acordo com a noção de criança do art. 1.º da Convenção dos Direitos da Criança, que define criança como todo o ser humano até aos 18 anos de idade, e partilhamos a convicção de que não há Estado de Direito, sem protecção eficaz dos cidadãos mais fracos e indefesos, nomeadamente, das crianças especialmente vulneráveis, a viver em instituições ou em famílias maltratantes.
Os direitos especiais das crianças são dotados da mesma força directa e imediata dos direitos e liberdades e garantias, previstos na Constituição da República Portuguesa, nos termos dos arts. 16.º, 17.º e 18.º da CRP e constituem uma concretização dos direitos à integridade pessoal e ao livre desenvolvimento, consagrados nos arts 25.º e 26.º da CRP, e do direito da criança à protecção do Estado e da sociedade (art. 69.º da CRP).
Indo ao encontro das preocupações reveladas por V. Exa. relativamente às investigações em curso sobre crimes de abuso sexual de crianças a viver em instituições, e também ao anterior apelo de Vossa Excelência para que não nos resignemos e que não nos deixemos vencer pelo desânimo ou pelo cepticismo face ao que desejamos para Portugal, sendo que é dever do Estado de fiscalizar a actividade e o funcionamento das instituições particulares de solidariedade social e outras instituições de reconhecido interesse público (art. 63.º, n.º 5 da CRP) e de criar condições económicas, sociais, culturais e ambientais para garantir a protecção da infância, da juventude e da velhice (art. 64.º, n.º 2, al.d) da CRP), vimos requerer a intervenção de V. Exa, através de uma mensagem à AR, ao abrigo do art. 133.º, al. d) da CRP, para a concretização dos seguintes objectivos:
1) A criação de uma vontade política séria, firme e intransigente no combate ao crime organizado de tráfico de crianças para exploração sexual e na protecção das crianças confiadas à guarda do Estado;
2) O empenhamento do Estado, na defesa dos direitos das crianças em perigo e das crianças vítimas de crimes sexuais, em ordem a assegurar a protecção e a promoção dos seus direitos;
3) O estabelecimento de medidas sociais, administrativas, legais e judiciais, que assegurem o respeito pela dignidade e necessidades especiais da criança vítima de crimes sexuais, testemunha em processo penal, que evitem a vitimização secundária e o adiamento desnecessário dos processos, e que consagrem um dever de respeito pelo sofrimento das vítimas, nos termos dos arts. 8.º e 9.º do Protocolo Facultativo à Convenção sobre os direitos da criança, relativo à venda de crianças, prostituição e pornografia infantis, documento ratificado pelo Estado Português, nomeadamente:
a) Proibição de repetição dos exames, dos interrogatórios e das perícias psicológicas;
b) O direito da criança à audição por videoconferência, sem «cara a cara» com o arguido;
c) O direito da criança se fazer acompanhar por pessoa da sua confiança sempre que tiver que prestar declarações;
d) Formação psicológica e jurídica especializada da parte das pessoas que trabalham com as vítimas, de magistrados e de pessoas que exercem funções de direcção em instituições que acolhem crianças, assim como de funcionário(a)s das mesmas;
e) Assistência às vítimas e suas famílias, particularmente a promoção da segurança e protecção, recuperação psicológica e reinserção social das vítimas, de acordo com o art. 39.º da Convenção sobre os Direitos da Criança e o art 9.º, n.º 3 do Protocolo Facultativo à mesma Convenção relativo à venda de crianças, prostituição e pornografia infantis;
f) Uma política criminal que dê prioridade à investigação de crimes de abuso sexual de crianças e de recurso ao sexo pago com menores de 18 anos;
g) Proibição da aplicação de pena suspensa ou de medida de segurança em regime aberto ou semi-aberto (ou tutelar educativa, no caso de o abusador ter menos de 16 anos), a abusadores sexuais condenados;
h) A adopção de leis, medidas administrativas, políticas sociais e programas de sensibilização e de informação da população, nomeadamente das crianças, sobre a prevenção da ocorrência de crimes sexuais e sobre os seus efeitos prejudiciais, no desenvolvimento das vítimas;
4) Proibições efectivas da produção e difusão de material que faça publicidade às ofensas descritas no Protocolo Facultativo à Convenção dos Direitos da Criança.Requeremos a Vossa Excelência, que num discurso solene, dirigido às crianças, as cidadãs mais importantes do nosso país, assuma, para com elas, estes compromissos, prestando uma manifestação de solidariedade para com o sofrimento das vítimas, pois como disse Albert Camus “não é o sofrimento das crianças que se torna revoltante em si mesmo, mas sim que nada justifica tal sofrimento”.

Com os melhores cumprimentos,

Os signatários
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Retirado do Blog: Vale a Pena lutar de Pedro Namora

sábado, 1 de dezembro de 2007

Três estarolas (croniqueta de fim-de-semana)

1 – Já se sabia que os comunistas não são flor que se cheire. Até se dizia, noutros tempos, que comiam criancinhas ao pequeno-almoço, que davam injecções atrás da orelha aos velhos, essas coisas todas. O que não se sabia, mas ficamos a saber graças ao líder (será alcunha?) da juventude do CDS, Pedro Moutinho, é que eles, os comunistas, com apenas 4 anos já andavam a atacar os centros de lazer dos meninos queques.
Isto, como se há-de convir, passa das marcas.
2 – O alegre poeta até se porta bem. Vai votando sempre a condizer com o seu governamental partido, não faz ondas, obedece exemplarmente. Só que depois vem dizer que coisa e tal, que teme um neo-feudalismo, que não sei quê, que há um vazio não sei onde, que não sei quantos, até se queixa do frio, imaginem… Enfim, arma-se em menino rabino. Haja alguém que entenda.
3 – Modéstia ou injustiça? A pretensão de Ramos Horta de propor Durão Barroso para prémio Nobel da Paz? Inclino-me mais para a segunda hipótese. Já houve quem ganhasse esse prémio por fomentar guerras no Médio Oriente. A injustiça advém de Ramos Horta não ter incluído o George, o Sílvio e o José Maria. Isso não se faz, é uma deselegância.
4 – Ora bem, para rematar: estes três inefáveis e irredutíveis estarolas não teriam feito melhor se tivessem estado calados? Teriam tido uma oportunidade de não serem ridículos e, uma outra ainda, a de não poderem ser acusados de atentarem contra a inteligência de quem a tem.