quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Quadri-Skull II (Remo)

Outra das actuais, jovens e promissoras tripulações do GCF. Da esquerda para a direita Daniel Marques, André Limede, Diogo Freitas e João Pereira. Campeões nacionais em 2006, na categoria de iniciados, nas provas de fundo e de velocidade. O clube da Figueira é o terceiro no ranking nacional.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Ufa!!! estava a ver que não...

Dois dos basbaques já eram. O correia de transmissão e a "culta" Pires de Lima deixaram desde há um bocado de fazer asneiras.
Que sejam substituídos por alguém com miolos. O que não será fácil, mas enfim.

Aboutrika



Dos jogadores de futebol têm-se muitas vezes uma ideia negativa. Muito provavelmente com alguma razão de ser. Contudo, há excepções. Algumas. Jogadores de futebol, que independentemente das fortunas que vão adquirindo, dos problemas do mais comum dos mortais lhes serem completamente alheios, vão tendo ideias, concepções sobre a sociedade em que vivem. O último exemplo vem de um jogador que muito provavelmente poderá ser adversário do meu país nos quartos de final da CAN. Mas só isso. Mesmo só adversário. E claro que torço para que as coisas lhe saiam mal. Só nesse jogo, se nos defrontarmos. Porque este avançado dos “faraós” não deixará de ser um dos futebolistas que mais admiro.

Porque, e só, não abdica da sua própria maneira de pensar, tem cérebro e utiliza-o. Porque a solidariedade, para Aboutrika, não é uma palavra vã.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Bravo, Palancas

A selecção de Angola, conhecida pelos "Palancas Negras" acaba de vencer a sempre excelente equipa do Senegal por 3-1, e assim, dar um passo importante para a qualificação para os quartos de final da Taça das Nações Africanas.

Um jogo emotivo em que os angolanos com uma péssima primeira parte, chegaram ao intervalo a perder por 1-0, realizaram um segundo período surpreendente e viraram o resultado para 3-1. Somam agora 4 pontos depois do empate mal consentido frente ao selecionado sul-africano.
Oa Palancas jogam a cartada decisiva no próximo dia 31 frente à Tunísia, em jogo transmitido pela Eurosport âs 17h00.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Dois dribles de "seu" Mané

1º drible


2º drible
Se o primeiro é coisíssima rara, este segundo deve ser único na história do futebol. Mané Garrincha, só mesmo imaginando, driblou o próprio árbitro da partida. Não há imagens, mas a pena de Duda Guennes conta-nos como foi:
"Numa partida contra o Vasco da Gama, Garrincha iniciou um ataque fulminante, deixando Bellini, Orlando e Coronel para trás e seguiu em flecha para a meta vascaína. O juiz Amílcar Ferreira tentou acompanhar a jogada, mas Garrincha parou bruscamente, girou e seguiu noutra direcção. O árbitro enrolou-se nas próprias pernas e caiu no relvado, tal e qual um “João”, com o público em delírio.
Quando passou por Garrincha na jogada seguinte deu bronca: “Mais respeito comigo. Se me der outro drible destes, te boto pra fora”."

(in A Bola, 2008-01-26)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A imiscibilidade da coisa


Vai-se notando uma proporção directa entre o encerramento de unidades de saúde e o aparecimento de unidades de jogo.
Tá bem que pertencemos ao Império, mas não temos de nos transformar numa Los Angeles de segunda apanha...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

José Fernandes Pereira (Halterofilismo)

foto: Arquivo GCF (com os nossos agradecimentos)

Foi o fundador da secção de Halterofilismo do GCF, por volta de 1953/54. Chegou tarde à modalidade, como ele próprio conta num artigo no “Vai d’arrinca”, de 1989 (que se pode ler no site do GCF), mas mesmo assim ainda a tempo de se sagrar campeão nacional, em 1957, aos 37 anos.
Os mais atentos poderão estranhar algo esquisito no equipamento do atleta. É Talhadas Guerra, outro campeão, que explica, numa entrevista ao “Vai d’arrinca” (nº17, 1965), entrevista essa do saudoso José Martins, ginasista e nome maior do jornalismo figueirense:

“Foi em Lisboa, no segundo campeonato em que intervim. Ia acompanhado pelo José Fernandes, (…). Todos os adversários iam primorosamente equipados. Nós os dois, eu, mínimo, ele, pesado, parecíamos pai e filho. Tínhamos a aparência duma família pobre. Fatos de treino de flanela branca lembravam fantasmas em noite de trovões … Os halterofilistas, como deve saber, usam cintos especiais. Eu, nem sabia o que era isso. O Zé Fernandes, então, levava um cinto comprado à pressa no mercado cá da terra… Em vez de botas eu levava sapatilhas, o Zé utilizou os próprios sapatos que levara para Lisboa. Das camisolas, nem falar… Eram de basquetebol e tinham uns grandes algarismos na frente, com outros, muito pequeninos, na parte de trás. Não lhe digo nada! Foi uma chacota!... Mas tudo deixou de rir quando batemos os bem equipadinhos por larga margem e abalámos para a Figueira com os títulos nacionais…Bons tempos!...”

Quer dizer, para estes senhores, competir poderia ser e era muito importante. Ganhar é que é muito mais saboroso e engraçado. Mas bons tempos, sim senhor.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Um verdadeiro artista (em plano americano)


Pintor de vastos recursos, desenhador excelentíssimo. Poucos, mas alguns, contactos com a escultura. Possivelmente um dos melhores cartoonistas da actualidade, o que poderá ser comprovado diariamente no blog Outra Margem. Ou desmentido, embora muito difícil, na minha modesta opinião, e alego como testemunha, o cartoonista do La Vanguardia, de Barcelona, Kap.


Agora num plano geral: A pintura de Fernando Campos pode ser encontrada (e adquirida, já agora) no seu próprio blog, O sítio dos desenhos, que não trata só de pintura, até porque nem só de pintura vive o homem. Mas aí a sua pintura pode ser olhada, vista, apreciada, admirada, detestada, odiada, tudo. Bem, nem tudo. O que se não consegue mesmo, perante ela, é indiferença.

Vamos a ela, então. À pintura. Influências e referências aos clássicos e aos grandes nomes do século XX, aquelas assumidas, estas aparecendo-nos quer em jeito de homenagem, quer numa recriação de processos, de conteúdo e forma, surpreendentemente originais. 
Em especial as naturezas mortas.

Natural de Angola, as cores do mundo tradicional africano, bem como a própria estatuária, nota-se em obras como ”Os meninos do Huambo”, “Crucificação” ou “Crucificado”.
Mas passemos a palavra a entendidos. Sobre ele escreveu António Menano:
(…) “Diz não ao fácil, ao imediato, ao vulgar, mesmo ao comercial. Não pactua com o “gosto” aquisitivo mais interessado em decorar as paredes da casa, da empresa, ou do comércio, do que em compreender ser a arte mais do que cópia do real, ou o “bonito”, de que Picasso tanto fugia a sete pés”.(…)

(…) Não estamos perante uma pintura de fácil adesão. Não encontraremos nos trabalhos de Fernando Campos artifícios, ou a fácil “cópia”. A sua posição é feita da harmonia entre a experiência e a técnica, ambas procurando transgredir, mas sem deixar de estabelecer a relação entre a emoção, e a mais fria racionalidade”.(…)

O artista também pratica a caricatura, e promete aparecer por aqui mais vezes.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Fernando Norberto (Ténis de Mesa e Basquetebol)



Foi Fernando Norberto de Oliveira o campeão nacional em duas modalidades distintas. Praticou Ténis de Mesa e Basquetebol em simultâneo até ao escalão júnior, para depois se dedicar à bola ao cesto.
No Ténis de Mesa, como atleta da Naval, foi vice-campeão nacional em 1970 e, no ano seguinte, conseguiu o título. Em 1972 obteve o segundo lugar na Taça de Portugal.
No basquetebol foi campeão nacional em 1977, aos 24 anos, com a camisola do Ginásio Clube Figueirense, depois de ter sido campeão distrital por várias vezes, nas classes de formação, pela Naval 1º de Maio.


Como treinador de basquetebol, na sua Naval, venceu a Taça Nacional de juniores em 1994, e em 1995 o Campeonato Nacional de iniciados da Zona Norte, além de vários títulos distritais nos vários escalões.
Também enquanto treinador esteve uma época fora da Naval. Orientou a equipa de seniores do Sporting Figueirense e, em 1986, sagrou-se vice-campeão nacional.








Norberto visto por Fernando Campos

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Jesus Correia, um violino


Jogou futebol e hóquei em patins em simultâneo, até aos 28 anos, quando preteriu o primeiro por imposição do Sporting, e dedicou-se em exclusivo ao segundo, no seu Paço d’Arcos.
Integrou a famosa equipa dos Cinco Violinos e venceu 7 campeonatos nacionais e 3 Taças de Portugal. Jogava a extemo-direito e, em 315 jogos com a camisola do Sporting, marcou 254 golos.
No hóquei em patins foi por 8 vezes campeão nacional e por seis vezes venceu o Campeonato do Mundo.
Jesus Correia nasceu em Paço d’Arcos em 3 de Abril de 1924 e faleceu a 30 de Novembro de 2003.
Não será raro, mas também não são muitos os atletas que se distinguem em modalidades distintas. Menos, são ainda os que são campeões nacionais em duas modalidades.
Há, contudo, um atleta figueirense que se sagrou campeão nacional em duas modalidades diferentes, e já agora, por clubes diferentes.
Tentar adivinhar quem foi pode ser um engraçado passatempo. É o desafio que a “aldeia” lança aos seus visitantes. Sem prémio, aqui o importante é competir, como dizia o antiquado, mas de boa memória, Charles Pierre Fredy, mais conhecido pelo título de Barão de Coubertin. Divirta-se. Dentro de dias ele aqui será apresentado. Uma pista: não foi futebol nem hóquei em patins.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Dromedários e outras aves (croniqueta de fim-de-semana)

Quando o inefável e bonacheirão e faraónico ministro diz que “nem sempre somos felizes no que dizemos”, está, para além de uma mera exibição de falsa modéstia, a fazer de nós parvos. Isto porque ele sabia muito bem o que estava a dizer e o que estava a defender, ao ponto de cair no ridículo de considerar aquela região (Sul do Tejo) um deserto. Não defendeu a política do seu governo com convicção, até porque aquela gente não é de convicções. Defendeu-a porque estava programado para tal.
Ora, a decisão era para a OTA, fosse de que maneira fosse. E o ministro defendeu a tese com denodo. Aí nada a dizer. A lealdade ao dono é de enaltecer (até rimei).
Mas houve um volte-face. E simplesmente porque não há poder político, o que é grave. Este é que teria de definir onde ficaria ou não ficaria o aeroporto. Mas não existe. Existem comissários políticos a soldo de lobbies poderosos. Os do poder económico, sempre especulativo. E este resolveu outra coisa. E deu nisto. Resolveram que seria no “deserto” a localização do dito aeroporto. E como quem manda é quem pode…

Mas depois de uma trapalhada destas só restaria ao dito ministro uma saída airosa, digna: a demissão. Restaria, se houvesse vergonha, dignidade, mas enfim. Acrescentaria mais: ao ministro e aos seus correligionários do governo.
O resto da confraria xuxa é a mesma coisa. Veja-se o que se passa na saúde. Anda o ministro a fechar hospitais, a retirar valências a outros, para o bem comum, diz ele, para melhorar os serviços, diz ele.
O que se passa no hospital da Figueira da Foz é paradigmático e desmente-o. Em poucos anos reduziu para metade o número de consultas externas e cirurgias, os figueirenses passaram a nascer ou nas urgências ou na auto-estrada. Tudo em nome da produtividade? Isto confunde-me. Sempre pensei, e cresci com essa convicção, e eu sou pessoa de convicções, de que os hospitais eram sítios para tratarem as pessoas. E como é que o ministro consegue esta perfomance? Fácil: contam com a dedicação e eficiência de uma comissão (de liquidação?), devidamente escolhida e nomeada, que tal como os ministros, obedecem cegamente, estão bem programados, e lá vão levando a água ao seu moinho.
No antigamente, no tempo da ditadura, dizia-se “há sempre alguém que diz não”. Agora, nova versão, (lá estou eu a rimar outra vez) “há sempre alguém que se põe a jeito”.
Será esta a diferença?

Já começamos a abrir a pestana?


Nos noticiários desta madrugada pode-se ouvir que o líder do PCP, Jerónimo de Sousa, foi recebido, ontem, com entusiasmo em terreno laranja. Foi na Anadia, e o secretário-geral do maior partido de esquerda com representação parlamentar afirmou que quem lá devia estar não era ele, era o ministro da saúde, para ouvir a população.
Será a exemplificação prática daquele dito popular: "só nos lembramos de Santa Bárbara quando troveja"?


A voz ao poeta:


Isto vai meus amigos, isto vai
um passo atrás são sempre dois em frente
e um povo verdadeiro não se trai
não quer gente mais gente que outra gente



Isto vai meus amigos, isto vai
o que é preciso é ter presente
que o presente é um tempo que se vai
e o futuro é o tempo resistente



Depois da tempestade há a bonança
que é verde como a cor que tem a esperança
quando a água de Abril sobre nós cai.



O que é preciso é termos confiança
se fizermos de maio a nossa lança
isto vai meus amigos, isto vai.




sábado, 12 de janeiro de 2008

Afinal, não é o céu que não tem limites...


É a pátria.
Daniel Abrunheiro faz-nos o favor de explicar porquê.
E dá-nos o exemplo do Boavista.

Sempre

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Quadri-Skull (Remo)


Uma das boas tripulações ginasistas da actualidade. Seguindo a foto, da esquerda para a direita, João Barroso, Alexandre Baptista, Bruno Freitas e Rui Forte.
Na época 2004/05 foram campeões nacionais na categoria de iniciados e, na época seguinte obtiveram o segundo lugar nos Nacionais de Verão e o terceiro nos de Inverno.
Já na categoria de juvenis, em 06/07, ficaram em segundo nos Nacionais de Inverno.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Volodimir Batyuk (Halterofilismo)


De origem ucraniana, a viver há uns tempos na Figueira da Foz, tem 15 anos e frequenta o 9ª ano na Escola Secundária Bernardino Machado. Expressa-se muito bem na língua de Camões mas não deixa de a considerar muito difícil.
Antigo praticante de TaeKonDo, diz ele quando era novo, mas foi mesmo quando era pequenino, poderá ser a mais séria esperança actual do desporto figueirense. No último campeonato nacional de Halterofilismo, em 17 de Novembro, realizado no Pavilhão do Ginásio, ainda juvenil, conseguiu um 3º lugar absoluto, com uma marca considerável, na perspectiva de entendidos na matéria: um total de 185 kgs. (80 no arremesso e 105 no arranque).

domingo, 6 de janeiro de 2008

Um regresso à blogosfera


Depois de umas férias blogosféricas algo forçadas, o meu amigo Carlos Freitas está de volta. No seu estilo inconfundível, ora cultivando a História ora historiando e estoriando pedaços de Cultura. Tudo isto ao sabor e ao ritmo de sensações, emoções, estados de espírito outros, que, vagueando por aqui e por ali, tão livremente, só podiam mesmo desaguar nas Prosas Vadias.
Vale a pena um passeio por lá. Ide e… boa vadiagem.
Um abraço, Carlos.

Foi você que pediu um táxi?


Aqui está ele.
Conduzido por Samuel, a garantia de uma muito boa viagem, durante a qual se fala de um grande poeta e professor de História, colorindo este Domingo cinzento.