sexta-feira, 22 de maio de 2009

Cunhal e a realidade portuguesa

Álvaro Cunhal foi um dos políticos que melhor estudou, compreendeu e escreveu sobre  a realidade portuguesa. A leitura e o conhecimento da sua vasta e multifacetada obra em vários domínios, não deixam, ou não deixavam, contradizer a afirmação acima. Poderia parecer mesmo um contra-senso.

Até agora. Pois, descoberta recentíssima, acaba de se saber  que Álvaro Cunhal além de não a conhecer também chegou ao exagero de não a procurar, por esquecimento talvez, no único lugar onde ela está, toda concentrada.

Se quiser saber onde ela se encontra, a realidade portuguesa, basta clicar aqui.

3 comentários:

anónimo "neoliberal" disse...

Basta ter ouvido as declarações do velho comunista Santiago Carrillo no programa "Conversas com Mário Soares" para corroborar a afirmação de que o Dr. Barreirinhas Cunhal tinha uma visão distorcida da realidade e das características do Povo Português. Cunhal que actuou internamente no PCP à maneira de Estaline (vide a perseguição a Júlio Fogaça ou a Pavel), quis arvorar-se em Lenine do final do sec. XX, iludido com a promessa de apoio de Ponomariev, de que era possível instalar uma ditadura soviética no nosso País.

Anónimo disse...

Olhe que não, imbecil, olhe que não.
O senhor é um destilador de ódio e isso turva-lhe as vistas. Não é velho comunista, é velho anti-comunista, ou é tão ingénuo ao ponto de pensar que um comunista seria convidado para um programa de um ex-agente da CIA?
Não seja tanso ou não queira fazer dos outros tansos.

anónimo "neoliberal" disse...

O anónimo que fez o favor de perder o seu tempo a insultar-me, não respondeu a UMA das questões por mim levantada! É significativo. Será por incómodo das mesmas ou por omissão de conhecimento para as debater ? Por acaso leu as referências ao acordo PC-Melo Antunes no 25 Novembro 75, recentemente publicado, com base em depoimentos e em factos objectivos? Já teve curiosidade em analisar as trocas de informações, por intrepostas pessoas, entre o PCP e o próprio Carlucci ? O anterior anónimo fica-se, na espuma superficial das coisas e tem raiva a quem quer pensar livremente. Fica o eloquente registo.